Sabem quando vocês vão assistir a um filme sem nenhuma expectativa e acaba se surpreendendo positivamente com o que vê? Não é uma sensação maravilhosa? Foi mais ou menos isso que aconteceu comigo quando resolvi assistir Assassination Nation, um dos queridinhos dos festivais ano passado. Vocês conseguem imaginar uma mistura de Harmony Korine com Quentin Tarantino com Uma Noite de Crime
A A24 divulgou o primeiro trailer de High Life, nova ficção científica dirigida pela francesa Claire Denis (Desejo e Obsessão). Lançado no Festival de Toronto em Setembro do ano passado, o longa foi recebido com aclamação e chega aos cinemas americanos no dia 12 de Abril.

Assista à prévia:


Na trama, um grupo de criminosos são enviados ao espaço para participar de uma missão em um buraco negro, em troca de suas liberdades. Ao mesmo tempo, eles se submetem a experiências sexuais ministradas pelos cientistas a bordo. Robert Pattison (Bom Comportamento) interpreta um deles, que está cuidando de sua filha recém-nascida no espaço.

Além de Pattison, Juliette Binoche (Cópia Fiel), Mia Goth (Suspiria) e Lars Eidinger (série Sense8) estão no elenco.




Dirigido por Jordan Peele (Corra!), o terror Nós teve seu primeiro trailer divulgado hoje: nele, vemos o casal interpretado por Lupita Nyong'o e Winston Duke (vistos recentemente em Pantera Negra) indo passar as férias com seus filhos em uma casa próxima ao litoral. Quando a residência é cercada por quatro figuras misteriosas à noite, o pesadelo da família tem início. Confira o trailer abaixo:


De acordo com Peele, que ganhou o Oscar de Melhor Roteiro Original por Corra! (2017), Nós (2019) é um filme "a que me dediquei muito para criar uma nova mitologia de terror, um novo monstro. Acredito que histórias sobre monstros são uma das melhores maneiras de encarar nossos medos como sociedade".

Elisabeth Moss (O Conto da Aia), Tim Heidecker (Quarteto Fantástico), Evan Alex (Kidding), Yahya Abdul-Mateen II (Aquaman), Anna Diop (Titans), entre outros, completam o elenco. No Brasil, o longa está previsto para estrear em 21 de março de 2019.

Antes da trilogia aclamada do Cavaleiro das Trevas dirigida por Nolan... antes do filtro escuro da DC... teve Corpo Fechado. A ideia de trazer as histórias de super-herói para uma realidade mais próxima da gente já esteve na mente de M. Night Shyamalan. Ninguém esperava que, 19 anos depois, essa ideia fosse concluída com Vidro, terceiro capítulo da trilogia que foi continuada com Fragmentado (2017).

O diretor indiano tinha um árduo dever a cumprir após o sucesso global de O Sexto Sentido (1999), suspense que o levou ao Oscar com seis indicações, incluindo Melhor Filme, Melhor Diretor e Melhor Roteiro Original. Qualquer coisa que ele fizesse em seguida viria com muita expectativa. Então ele lançou Corpo Fechado, repetindo sua parceria com Bruce Willis, que aqui fazia o papel do segurança David Dunn.

Ele nunca imaginaria que ao embarcar no trem 177, seria o único a sair vivo. Após um terrível acidente que mata todos os outros cento e trinta um passageiros, Dunn começa a questionar o motivo de ter saído ileso e sem arranhões. Entra em cena, Elijah Price (Samuel L. Jackson), dono de uma galeria e fixado em revistas em quadrinhos que demonstra certo interesse no protagonista. O homem sofre de uma rara doença que o deixa com os ossos extremamente frágeis, limitando-o a uma cadeira de rodas e, segundo Price, David é o mais próximo que a humanidade chegaria de um "super-herói".

A semente da desconfiança é plantada e David começa a se auto-testar, visto que ele percebe que nunca em sua vida inteira ficou doente ou chegou a se machucar. Juntamente com seu filho Joseph (Spencer Treat Clark), o segurança precisa começar a lidar com suas habilidades ao mesmo tempo que tenta salvar seu casamento com Audrey (Robin Wright).


O que enche os olhos é, de fato, a direção de Shyamalan, talvez uma das melhores de sua carreira. Ele mergulha na sua abordagem realista e corre contra toda a cor e vida das histórias em quadrinhos para uma fotografia fria. Brinca com as cores, os ângulos, passeia com a câmera com movimentos estilosos e criativos... tudo é bastante inspirado e isso é de tirar o chapéu. O diretor consegue dar uma personalidade extra à cada cena e praticamente dá uma aula de direção, o que se mostra o ponto mais forte do longa, por que além de cuidar da parte visual, ele também abre espaço pro elenco brilhar e isso é essencial em qualquer tipo de filme.

O roteiro também é excelente até certo ponto. Shyamalan investe nos personagens, todos são bem construídos, assim como o suspense que te prende a partir da cena inicial, mostrando o nascimento de Elijah de uma forma simples mas perturbadora. No entanto, ele cai por terra no terceiro ato, quando conclui a história de um jeito morno. O clímax não tem gosto de clímax e, por mais que a sequência na casa empolgue e a reviravolta também, fica a sensação de que você está vendo algo incompleto. 

Sim, a proposta do diretor era explorar os primeiros passos de herói e ao ampliar o panorama para uma trilogia que hoje é, Corpo Fechado encontra um propósito maior. Mas ainda assim é uma maneira frustrante de finalizar um filme, coisa que acabaria se repetindo várias vezes ao longo da carreira do cineasta indiano.

Desde que lançou, esse foi uma película que dividiu opiniões. Isso é um fato. E ele não é exatamente ruim. Tem pontos positivos que pesam muito: direção, elenco, fotografia. Mas também tem pontos negativam que pesam muito e no final das contas a experiência é minada. O roteiro sabe enganar o público, pois ninguém em sã consciência poderia imaginar que o filme que está assistindo será sobre super-heróis. Agora, depende de cada um se gostará dessa decisão ou não.

Vidro conclui a trilogia Eastrail 177 (título dado pelo próprio Shyamalan) e chegou aos cinemas brasileiros nesta quinta (17). 
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FICHA TÉCNICA
Título Original: Unbreakable
Ano: 2000 • Duração: 106 minutos
Direção: M. Night Shyamalan
Roteiro: M. Night Shyamalan
Elenco: Bruce Willis, Samuel L. Jackson, Robin Wright, Spencer Treat Clarke
Sinopse: Um espantoso desastre de trem choca os Estados Unidos. Todos os passageiros morrem, com exceção de David Dunne (Bruce Willis), que sai completamente ileso do acidente, para espanto dos médicos e de si mesmo. Buscando explicações sobre o ocorrido, ele encontra Elijah Price (Samuel L. Jackson), um estranho que apresenta uma explicação bizarra para o fato.



Um dos seres vivos mais repulsivos, as baratas habitam a Terra há aproximadamente 300 milhões do ano, muito antes do surgimento do Homo sapiens. Elas ainda conseguem sobreviver até um mês sem a cabeça, alimentam-se de quase tudo e estão no chocolate que comemos - um estudo feito nos Estados Unidos demonstrou que uma barra de chocolate tem, em média, oito resíduos de baratas, que entram em contato com o cacau colhido para o preparo do doce.

Junte esses fatos a toda a cultura de nojo e desprezo por esses insetos e, pronto, você tem o monstro perfeito para um filme de terror. Um filme trash, asqueroso, violento e divertido. Infelizmente, não é o caso de Ninho do Terror, que se leva a sério demais e desperdiça seu enorme potencial.

Na história, inspirada em um romance de Eli Cantor, os habitantes da ilha de North Port começam a presenciar acontecimentos estranhos. Páginas de livros são arrancadas, alimentos do mercado são devorados e até um cão é destroçado vivo. Ao investigar o caso, o xerife Richard Tarbell (Franc Luz, de Harry e Sally: Feitos um para o Outro) acaba descobrindo que as criaturas são resultado de uma experiência genética de uma grande corporação apoiada pelo prefeito da cidade (Robert Lansing). 

Híbrido de gato com barata de Ninho do Terror
O primeiro erro do filme, visível logo de cara, é tentar criar uma dramaticidade envolvendo o retorno de Elizabeth (Lisa Langlois) à sua cidade natal, onde reencontra o xerife Tarbel (seu ex-namorado), desabafa sobre os problemas de relacionamento com o pai e tenta explicar por que abandonou tudo o que tinha em North Port. Ou seja, tudo o que você adoraria ver em um filme de drama água com açúcar, mas não em um terror com baratas! Em vez de colocar os insetos assassinos em ação já nos primeiros minutos de filme, o diretor Terence H. Winkless (responsável por alguns episódios de Power Rangers na década de 90) e o roteirista Robert King (da série The Good Wife) desperdiçam um bom tempo de tela com diálogos que não acrescentam em nada.

Repetindo a estratégia de esconder ao máximo o monstro assassino - algo já feito em Tubarão (1975) e Alien, o Oitavo Passageiro (1979) -, Ninho do Terror acaba decepcionando por não entregar o que promete. Nada de baratas gigantes assustadoras: os insetos vistos no filme são inexpressivos perto daqueles antenudos voadores que encontramos em nossas casas. Com exceção de um híbrido de gato com barata que tem pouquíssimo tempo de tela (mais um vacilo do longa), não há nada nos quase 90 minutos que chegue perto de causar a mesma repulsa de não conseguir matar um desses artrópodes que aparecem no seu quarto à noite e ir dormir com a impressão de que, a qualquer momento, seis perninhas estarão escalando seu corpo.


design da barata rainha, composta por esqueletos de humanos mortos, e a transformação de um dos personagens são tão mal-feitos que dispensam qualquer tipo de comentário - em se tratando de visual dos monstros, o filme de Winkless tem muito a aprender com o clássico A Mosca (1986). Como se não fosse suficiente, os insetos do filme ainda produzem ruídos repetitivos e artificiais sempre que mostrados em tela. 

Em meio a tantos defeitos, o elenco tenta fazer o que pode: as atuações ficam no meio-termo entre o ruim e o bom, até mesmo porque os atores não têm culpa de estarem na pele de personagens tão mal-escritos. A cientista vivida por Terri Treas é um deles, já que o roteiro não se decide se ela é uma vilã ou uma aliada dos mocinhos - ao mesmo tempo em que parece encantada com as suas criações, a doutora Hubbard ajuda no plano para exterminar as baratas mutantes da ilha.

Sem mortes criativas e sem saber usar o humor (que seria muito bem-vindo em uma história como essa), Ninho do Terror é um filme que não diverte, não dá nojo e tampouco assusta. Assustador mesmo é comer um chocolate lembrando que há partes de barata nele ou ir dormir sabendo que esses insetos podem "beliscar" seus pés e mãos em busca de alimento. E para quem costuma cochilar sem escovar os dentes ou limpar a boca, a surpresa pode ser maior ainda...










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FICHA TÉCNICA
Título Original: The Nest
Ano: 1988 • Duração: 89 minutos
Direção: Terence H. Winkless
Roteiro: Robert King
Elenco: Franc Luz, Robert Lansing, Lisa Langlois, Terri Treas 
Sinopse: Na história, inspirada em um romance de Eli Cantor, os habitantes da ilha de North Port começam a presenciar acontecimentos estranhos. Páginas de livros são arrancadas, alimentos do mercado são devorados e até um cão é destroçado vivo. Ao investigar o caso, o xerife Richard Tarbell (Franc Luz) acaba descobrindo que as criaturas são resultado de uma experiência genética de uma grande corporação apoiada pelo prefeito da cidade (Robert Lansing). 

A Netflix lançará em 1º de Fevereiro o novo projeto de Dan Gilroy, que o reúne com os astros de seu aclamado filme anterior O Abutre. Com Jake Gyllenhaal, Rene Russo e grande elenco, o terror é ambientado no mundo da Arte contemporânea de Los Angeles, mostrando o alto preço que é pago por grandes artistas endinheirados e mega colecionadores quando a Arte entra em colisão com o comércio.

Após uma série de pinturas de um autor desconhecido são encontradas, uma força sobrenatural começa a pôr em prática um plano de vingança naqueles que permitiram que a ganância viesse antes da arte.

Toni Colette (Hereditário), Zawe Ashton (Greta), Natalia Dyer (Stranger Things), Daveed Diggs (Ponto Cego), Billy Magnussen (Black Mirror: USS Callister) e John Malkovich (Bird Box) completam o elenco.


Anunciada ano passado, a nova adaptação de A Convenção das Bruxas (The Witches), clássico dos anos 90, acaba de contratar Anne Hathaway para pegar o papel que foi de Anjelica Huston no filme original, a líder das bruxas.

A atriz não é a única Oscarizada envolvida no projeto: a direção e roteiro será de Robert Zemeckis (Forrest Gump - O Contador de Histórias) e de quebra ainda terá Guillermo Del Toro (A Forma da Água) e Alfonso Cuáron (Gravidade) na produção.

No livro infantil de Roald Dahl, um garoto que descobre a existência de um clã de bruxas e tenta a todo custo avisar aos adultos após ser enfeitiçado. A nova versão será situada nos anos 60 e deve ser mais fiel ao livro, portanto mais sombria.

Não há previsão de estréia.


Quando você vai dirigir a refilmagem de um dos maiores filmes de terror de todos os tempos, você tem que estar disposto a ser muito criticado e literalmente dar a cara a tapa. Luca Guadagnino, diretor do aclamado Me Chame Pelo Seu Nome (2017), sabia exatamente disso e estava disposto a trazer sua visão para as telas da melhor maneira possível. E para isso, ele tinha a consciência de que não deveria apenas transcrever o original para as novas audiências, até porque sua intenção não era essa.

Citação: Bla bla bla lorem ipsum

A prova disso é ambientar a história no mesmo ano do original, trocando apenas Friburgo por Berlim. Ao adotar essa medida, o roteiro de Guadagnino e David Kajganich traz consigo também todo o peso sociopolítico da época para o enredo e isso acaba servindo como elemento-chave para a compreensão de tudo. Mas aí vocês devem estar se perguntando: Suspiria não é um filme sobre bruxas? Por que precisamos entender tudo? Porque vocês devem esquecer o Suspiria de Argento. Este é um novo filme.


A premissa geral ainda está lá. Ainda seguimos a jovem americana Susie Bannion (Dakota Johnson) em sua viagem até a Alemanha para ingressar na prestigiada Academia de Dança Tanz. Vinda de uma família de cristãos fundamentalistas, a moça leva consigo uma aura de ingenuidade mas sempre compensa em seu talento, o que chama a atenção da Madame Blanc (Tilda Swinton), a diretora artística do lugar.

Blanc acolhe Susie a partir do momento em que ela se propõe a dançar o papel principal na antecipada apresentação da academia, papel este que pertencia à Patricia (Chloe Grace Moretz) antes dela desaparecer sem deixar sinais. A misteriosa garota acabou deixou seu diário com o psicólogo Josef Klemperer (também Swinton), que vinha acompanhando-a durante as últimas semanas. Antes, ele não acreditava muito no que considerava ilusões dela, mas depois que percebe que ela desapareceu, o doutor começa a investigar uma teoria que ela vinha fomentando: que a Academia era comandada por bruxas e que ela era um alvo.


Guadagnino pega a história bolada por Argento e sua então esposa Daria Nicolodi e toma para si mesmo ao dar não só uma identidade narrativa completamente diferente, mas uma identidade artística. Esqueça a fotografia cromática e realçada, esqueça o rosa vibrante. Esse Suspiria assume tons muito frios, o que não deixa de ser belo, principalmente da forma que é elaborado em cena. A academia desta versão não é tão marcante quanto a do original, e isso é uma pena, mas mesmo assim, o longa ganha vida onde cada elemento entra em contraste um com outro. Seja pelo figurino, seja pelo cabelo, seja pelo cenário. Tudo casa bem.

A história é dividida em seis atos (e um epílogo) ao longo de 150 minutos, uma grande diferença se considerar os 90 do original, e isso só evidencia como as preocupações de Guadagnino são bem maiores que apenas um terror convencional. Para isso, ele adiciona diversas camadas como o contexto sociopolítico da Alemanha nos anos 70 que funciona em paralelo com os temas principais, como as relações de poder e o abuso dele.

Mas acima de tudo, essa releitura serve para iluminar um pouco os personagens que podiam soar apagados na versão original - ainda que, para suas respectivas funções até então, estejam perfeitos. É óbvio que precisaria de uma adaptação maior pois o foco de Guadagnino não é exatamente eliminá-los, mas sim explorar seus papéis dentro daquela tramoia sobrenatural. Um exemplo claro disso é a Madame Blanc, uma megera puramente vilanesca no original, que aqui adquire uma persona completamente diferente.


A direção do cineasta italiano acaba tendo um efeito hipnótico que faz com que as duas horas e meia de duração não sejam insuportáveis. Seja nas cenas mais calmas, que ainda possuem seu charme principalmente pela presença do elenco de peso, mas principalmente nas sequências de dança que exalam um magnetismo tão forte que é impossível despregar os olhos, principalmente na grande apresentação.

Tudo isso culmina numa das cenas mais perturbadoras do ano, e olha que estamos falando de um filme onde uma personagem tem seu corpo completamente retorcido como uma boneca de pano. No clímax, presenciamos o ritual para a ascensão de uma das três mães presentes na mitologia, no caso a Mater Suspiriorium, ou a "Mãe das Lágrimas". A sequência além de ser grotesca ao ponto de terem colocado um filtro vermelho para não ganhar um belo de um barramento da censura, também guarda suas próprias surpresas.


Coincidentemente, a cola de todo o produto é a trilha sonora. Quase que um contraponto à estridente soundtrack do Goblin no filme original, que parece ter sido gravada diretamente do inferno, o novo Suspiria conta com a assinatura de Thom Yorke, do Radiohead, para uma coleção de melodias melancólicas que casam perfeitamente com o tom adotado. Algumas das canções embalam os momentos mais icônicos da obra e elas funcionam quase que como um personagem à parte.

Uma coisa é certa. A nova versão de Suspiria não é o terror convencional que você procura e o fato de ter dividido o público (e a crítica) explana como é 8 ou 80. Ou você o adorará como é ou você vai odiá-lo e preferirá o do Argento. De qualquer forma, quem ganha o presente somos nós que temos duas imaginações tão diferentes e completas de uma história rica e que pode render ainda mais. Será que teremos mais um capítulo nesse universo como o Guadagnino diz pretender fazer?
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FICHA TÉCNICA
Título Original: Suspiria
Ano: 2018 • Duração: 152 minutos
Direção: Luca Guadagnino
Roteiro: Luca Guadagnino, David Kajganich
Elenco: Dakota Johnson, Tilda Swinton, Mia Goth, Sylvie Testud, Chloe Grace Moretz
Sinopse: As trevas tomam conta de uma renomada companhia de dança, envolvendo a diretora artística do grupo (Tilda Swinton), uma ambiciosa jovem dançarina (Dakota Johnson) e um psicoterapeuta de luto (Lutz Ebersdorf). Alguns irão sucumbir ao pesadelo. Outros irão finalmente despertar.